Na história da Humanidade frequentemente a arte está associada a paixão e muitas vezes ao sofrimento. Apesar de não ser condição Si ne qua non para a produção artística, inúmeros casos ilustram que o artista, quando atormentado pelo sofrimento, é capaz de produzir obras primas.
Para citar alguns exemplos – Van Gogh no auge da perturbação presenteou o mundo com quadros imortais. O músico Eric Clapton, diante da dor da perda do filho num acidente doméstico, compôs uma das mais belas canções dos últimos tempos, Tears in Heaven. Clarice Lispector, cujas entrevistas deixava transparecer um sofrimento primordial em relação a existência humana, escreveu verdadeiras pérolas da litetura unversal. Com Dalva e Herivelto, a coisa não foi diferente.
O autor de uma das mais belas canções da música popular brasileira, Ave Maria no Morro, foi autor de uma enxurrada de músicas inesquecíveis quando se separou da cantora Dalva de Oliveira, que por sua vez retratou com singularidade a dor do abandono e da mágoa interpretando com perfeição queixas, lamúrias e respostas às composições do ex-marido Herivelto compostas por amigos do casal.
Até mesmo o ator Fábio Assunção, afastado do cenário artístico para tentar livrar-se do vício das drogas, dá mostras que o sofrimento e as batalhas que viveu estão auxiliando no necessário amadurecimento para compor um Herivelto verossímil.
Para nós, pobres mortais, não agraciados com a genialidade, resta reagir diante das tragédias da vida como podemos, aos gênios,como Beethoven e tantos outros que fizeram da dor um estímulo para agraciar o mundo com maravilhas, resta a merecida imortalidade…
Letras das músicas de Herivelto Martins
Blog do fã clube de Dalva de Oliveira
Dalva de Oliveira na Wikipédia
Herivelto Martins na Wikipédia
Quando era criança escutava minha mãe cantando as músicas de Dalva, que até a estréia da minisérie global eu nem sabia de que cantora se tratava e que história tão emocionante havia por trás das letras musicais de um romantismo tão intenso e verdadeiro!
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